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Desembargador Miguel Marques e Silva recebe homenagens em sessão antes da aposentadoria

38 anos de atuação na Magistratura paulista. O desembargador Miguel Marques e Silva recebeu, hoje (11), homenagens de colegas da Magistratura, de amigos e familiares antes da aposentadoria, em sessão de julgamento na 14ª Câmara de Direito Criminal. As saudações foram conduzidas pelo presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Fernando Antonio Torres Garcia, com a participação do corregedor-geral da Justiça, desembargador Francisco Eduardo Loureiro; do presidente da Seção de Direito Público, desembargador Ricardo Cintra Torres de Carvalho; e do presidente da Seção de Direito Privado, em exercício, desembargador Carlos Alberto de Sá Duarte. O presidente Fernando Antonio Torres Garcia, que integra a 14ª Câmara de Direito Criminal, destacou a experiência de trabalho ao lado do homenageado. “Atuamos na Vara de Execuções Criminais por muitos anos e, depois, tive a grata satisfação de trabalhar novamente com ele na colenda 14ª Câmara. Miguel prestou relevantes serviços ao Poder Judiciário de São Paulo. Sua carreira sempre foi brilhante e intacta em termos de correção e honestidade, por isso é exemplo para as novas gerações que estão chegando ao Tribunal de Justiça”, declarou. O presidente da 14ª Câmara de Direito Criminal, desembargador Marco Antonio De Lorenzi, falou sobre o leque de oportunidades para vivência de novos momentos, com o advento da aposentadoria. “Ao conhecer sua história, atestamos o quanto ele é essa pessoa excelente e que sempre tratou a todos com muita consideração. Com a aposentadoria, tenho certeza de que poderá se dedicar à música e ao esporte, duas grandes paixões de sua vida, da mesma forma que se dedicou ao Tribunal”, afirmou. Os desembargadores Hermann Herschander, Walter da Silva e o juiz substituto em 2º Grau Luís Augusto Freire Teotônio também dedicaram palavras de carinho ao colega de Câmara. “Miguel atuou como policial, delegado, promotor, juiz e desembargador e, em todos esses passos, viveu intensamente e dando tudo de si. Sabemos o quanto ama a Magistratura, que hoje dá demonstração de que também o ama pela presença de tantos colegas aqui”, ressaltou Hermann Herschander. “Agradeço pela longa amizade e quero parabenizá-lo por seu modo de vida e enorme bagagem na Magistratura. Sentiremos sua falta e saiba que estará no coração de cada um de nós”, disse Walter da Silva. “Aproveito para agradecer pelo aprendizado que tive com você ao longo dos últimos três anos”, declarou Luís Augusto Freire Teotônio. O procurador de Justiça, Dimitrios Eugênio Bueri, representando o Ministério Público, desejou sucesso ao magistrado. “Tudo que ouvi a respeito do desembargador, quando aqui cheguei, se tornou verdadeiro: homem íntegro, capaz, honrado, um grande juiz. Assim como foi bem-sucedido em sua trajetória como policial, promotor e desembargador, também o será na aposentadoria”, comentou. Em seus agradecimentos, o desembargador Miguel Marques e Silva fez uma reflexão a respeito de sua trajetória de vida, relembrando momentos em Rancharia, sua cidade natal, o trabalho na roça em companhia dos pais, a conquista do primeiro emprego como balconista no distrito de Salmourão e a atuação em jornais de Tupã, cidades localizadas no interior paulista. Mais tarde, voltaria a Salmourão e Tupã como promotor de Justiça. Também trouxe, aos presentes, vivências da época em que atuou como delegado de polícia no Estado de Minas Gerais, após ser nomeado pelo então governador Tancredo Neves. O magistrado falou sobre sua paixão pela Magistratura, pela música (com mais de 150 canções compostas) e pelo esporte, notadamente o futebol, com destaque para sua atuação como coordenador do Juizado Especial de Defesa do Torcedor, criado para garantir direitos de espectadores em eventos esportivos. Por fim, agradeceu pelas mensagens de carinho recebidas durante a sessão especial. “São mais de 41 anos de atuação no Judiciário, incluindo os três anos e meio no Ministério Público. Passei pela 13ª, 14ª e 15ª Câmaras Criminais, com grandes colegas, e aprendi muito com todos eles. Saio do Tribunal de Justiça, que realmente amo muito, como foi falado aqui: com a sensação de ter dignificado a toga e cumprido o meu dever”, disse. O desembargador fez um agradecimento especial à família, aos colegas e aos funcionários. Também estiveram presentes integrantes da 13ª Câmara de Direito Criminal, desembargadores Luiz Augusto de Siqueira, Ronaldo Sérgio Moreira da Silva, Marcelo Coutinho Gordo, Marcelo Semer, Xisto Albarelli Rangel Neto e o juiz substituto em 2º grau, Luis Geraldo Sant'Ana Lanfredi; os desembargadores Luiz Edmundo Marrey Uint, Waldir Sebastião de Nuevo Campos Júnior, Luiz Toloza Neto, Renato Genzani Filho eLaerte Marrone de Castro Sampaio; os filhos do homenageado, Rogério Marques e Silva, Filipe Marques e Silva e Raquel Monteiro Marques e Silva; a nora Thalita Marques Gonçalves dos Santos; a neta Antonella Gonçalves Marques e Silva; muitos magistrados, advogados e amigos do desembargador. Trajetória – Miguel Marques e Silva nasceu na cidade de Rancharia (SP), em 1949. Formou-se pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), turma de 1977. Ingressou na Magistratura em 1986, nomeado juiz substituto da 7ª Circunscrição Judiciária, com sede em Moji Mirim. Atuou nas comarcas de São Bernardo do Campo, Lorena, Penápolis e na Capital. Em 2005 foi removido ao cargo de juiz substituto em 2º grau. Em 2011 foi promovido a desembargador do TJSP.
11/07/2024 (00:00)

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