Encontro Nacional do Judiciário de 2024 recebe selo por zerar emissão de carbono
O 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário recebeu Selo de Evento Neutro, por quantificar e neutralizar as emissões de carbono geradas nos dias do evento, 2 e 3 de dezembro. Cerca de 35 mil quilos de CO2 serão compensados por meio da destinação de recursos para o plantio de 210 árvores e para o manejo de solo.
O 18º Encontro Nacional do Poder Judiciário está centrado em três temas principais: Tecnologia, Comunicação e Sustentabilidade. No evento, que é realizado pelo CNJ desde 2008, representantes dos 91 tribunais brasileiros avaliam a Estratégia Nacional do Poder Judiciário e aprovar as Metas Nacionais que vão direcionar o trabalho da Justiça no ano seguinte.
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A obtenção do Selo CO2 Neutro é oferecida a instituições e entidades que voluntariamente busquem reduzir o impacto da emissão do gás causador do efeito estufa e das mudanças climáticas. Para ser carbono neutro, é preciso que a emissão de gás seja igual à sua absorção por meio de projetos sustentáveis.
A auditoria do impacto dessa emissão por conta da realização do Encontro Nacional foi feita pela empresa especializada em gestão de créditos de carbono Eccaplan e o pagamento referente a compensação será feito pela Editora Fórum.
Medidas de carbono
A quantificação das emissões de carbono considera os deslocamentos de pessoas, o consumo de energia e a geração de resíduos entre outras práticas que emitam gases de efeito estufa na atmosfera. Essa quantidade é medida em Kg de CO2, com a aplicação de uma metodologia específica.
Um projeto ambiental certificado que absorveu a mesma quantidade de carbono recebe os recursos financeiros por essa compensação de carbono. Por sua vez, o evento recebe o selo e o certificado do programa de compensação de carbono e pode rastrear a aplicação dos recursos.
Compensação pessoal
Outra novidade da edição deste ano do Encontro Nacional do Poder Judiciário é que o participante que quiser também pode fazer a neutralização de sua viagem até o encontro. Para isso, é preciso preencher um pequeno formulário sobre o deslocamento, disponível em um QRCode acessível no estande da Editora Fórum no evento. A quantidade de carbono correspondente e o valor da compensação chegarão por e-mail.
Uma pessoa, por exemplo, que tenha ido e voltado de Brasília para Campo Grande (MS) emitiu 268,48 kg de CO2 com seu deslocamento aéreo, de acordo com a calculadora de emissões de carbono da plataforma Carbonfair-Eccaplan. Esse volume representa um valor de R$ 13,50 em créditos a serem repassados a projetos socioambientais certificados por institutos de pesquisa brasileiros e empresas reconhecidas internacionalmente.
Os projetos sustentáveis atuam na recomposição de floresta, na manutenção e na conservação de áreas de preservação permanente (APPs), de reserva legal ou de uso restrito e de unidades de conservação.
Texto: Regina Bandeira
Edição: Sarah Barros
Agência CNJ de Notícias
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